A desigualdade salarial de gênero é formada, muitas vezes, antes da entrada dos indivíduos no mercado de
trabalho. No entanto, o mercado de trabalho pode funcionar como um reprodutor e consolidador dessa desigualdade.
Por exemplo, algumas pessoas argumentam que mulheres, coincidentemente, têm preferência por certas profissões
que pagam menos e, por isso, a desigualdade salarial não tem relação direta com a desigualdade de gênero.
Para diversos cientistas sociais, compreender como essas preferências profissionais são firmadas é muito importante.
O essencial aqui seria perguntar o porquê de mulheres estarem concentradas em cursos como educação e humanidades,
além de comporem apenas 20 % dos profissionais de Engenharia ou 40 % dos profissionais de Economia. Será que existe um
incentivo menor, na nossa cultura como um todo, para mulheres seguirem carreiras nas áreas mais ligadas às engenharias?<https://tinyurl.com/rfc4tbc> Acesso em: 20.04.2022. Adaptado.