UEA 2015 – Não contratação de Obesos

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Na pesquisa “Profissionais Brasileiros – Um Panorama sobre Contratação, Demissão e Carreira”, feita pela Catho em 2013, 6,2% dos empregadores assumiram não contratar obesos. Nas empresas privadas, a prática acontece, mas de forma velada, entretanto, no serviço público de São Paulo, por exemplo, ter obesidade grave é item desclassificatório. O Departamento de Perícias Médicas do Estado de São Paulo (DPME) informou que a explicação para a não contratação de obesos é de que “a obesidade mórbida é doença grave” e “barrando a entrada dessas pessoas na carreira pública, o Estado estaria se precavendo de arcar com licenças médicas”. O médico do trabalho e perito da Justiça Jacques Vissoky lembra que contratar um obeso requer adaptação do escritório, custos que as empresas, muitas vezes, não estão interessadas em arcar. Para ele, o que pode impactar no desempenho do trabalhador obeso são as doenças associadas. “Dentro desta visão, o obeso fica mais doente ao longo da vida, custa mais para a saúde pública e para as empresas”,  afirma, lembrando que a expectativa de vida dos obesos é 20% menor do que a dos magros.

(Kamila Almeida. “Pesquisa mostra que 6,2% dos empresários evitam contratar obesos”. www.zh.clicrbc.com.br. Adaptado.)

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