O MURO PERMANECE ALTO PARA MULHERES NEGRAS
Em 2012, Paloma Calado tinha 17 anos e decidiu que queria fazer faculdade de Ciência da Computação. Ela bolou um plano: cursar o último ano do ensino médio de manhã, dois cursos profissionalizantes à tarde e fazer o prévestibular à noite, no Centro de Educação do Complexo da Maré, na Zona Norte do Rio de Janeiro, onde mora. A ideia era passar na faculdade, mas, caso não conseguisse, entraria no mercado de trabalho. ‘‘Graças a Deus deu certo, fui aprovada em três universidades’’, conta. Decidiu pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) […]